Aeroporto Marechal Rondon. Foto: Midianews

Com uma gestão irresponsável e catastrófica o governo de Silval Barbosa, junto com a sua SECOPA, nos deixa um legado de obras que colocam em risco a população mato-grossense e aqueles que por aqui transitam.

São obras inacabadas em sua grande maioria, com pareceres desfavoráveis do CREA/MT, e aquelas poucas que foram “inauguradas” estão com sérios problemas, vejamos:

Durante a manutenção nas juntas de dilatação do Viaduto Jamil Boutros Nadaf (Viaduto da Sefaz), foi constada a existência de fissuras e o viaduto foi interditado, depois de ter sido inaugurado a um custo de cerca de R$ 18 milhões.

Segundo reportagem feita por jornal local, a Secopa estaria sonegando informações a órgãos de controle e fiscalização, sobre as reais causas da interdição. E que, dependendo dos pareceres técnicos, a solução mais viável, segundo engenheiros consultados, poderá ser a demolição do viaduto se o problema estiver em suas fundações, pois “consertar” o problema poderá ter um custo maior do que demolir e construir outro.

Será que iremos jogar nosso dinheiro no ralo??? Um absurdo!!!!

Com se não bastasse temos, pelo menos, mais alguns graves problemas.
Por falta de segurança a trincheira do Santa Rosa, em construção, foi interditada. Segundo trecho da notificação encaminhada: “Já foram observados, por profissionais da área, nas obras em questão, conforme relatórios e documentos juntados aos indigitados inquérito civil, deslizamento de terreno, acomodação do solo, fissuras na trincheira, fraturas na pista marginal, indicando problemas que podem estar relacionados a estabilidade dos taludes, resistência do concreto, compactação do solo, drenagem etc.”

Importante ressaltar que esta obra teve início em junho/2011 com previsão de entrega para março/2013 e estava orçada em R$ 23.374.107,80 milhões. Estamos em 09/2014 e a obra está interditada!!!!

Outra obra, a encosta do viaduto do Despraiado corre risco de deslizamento na época das chuvas. O geólogo pertencente ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT) explicou que o corte realizado pela empreiteira que construiu o viaduto, provocou falhas e fraturas, ocasionando a perda de estabilidade. O que eleva o risco de desmoronamento e queda de barranco.

A construção do muro de contenção do Despraiado, para corrigir a “mal feito”, custará mais R$ 1,9 milhão para o erário público.

Também tivemos, depois de menos de dois meses de inauguração, a interdição de parte da trincheira Ciríaco Cândia, conhecida como Trincheirinha, cujo “túnel” apresentou infiltrações, rachaduras ao longo de 459 metros do viaduto e problemas com a pavimentação, chegando a alagar nos dias de chuva. A água escorria pela parede ao invés dos canos e tubulações da obra. A trincheira virou piada nas redes sociais.

A obra custou aproximadamente R$ 7 milhões.

E para finalizarmos a parte 02 do Legado da Copa em Cuiabá, temos o Aeroporto Internacional de Cuiabá – Marechal Rondon. Ontem (01/09/14) durante as primeiras chuvas, ocorreu desabamento de várias peças do teto de parte da cobertura da nova ala de embarque e desabamento de placas do teto da praça de alimentação.

Esta nova ala liberada ao público recentemente para a abertura da Copa do Mundo da FIFA em Cuiabá e cuja obra total está orçada em cerca de 90 milhões, não resistiu aos primeiros ventos e a chuvas, que a partir de outubro serão constantes na região. Devemos ressaltar que a obra total de reforma e ampliação do aeroporto, ainda não foi concluída e já não resiste às primeiras chuvas, colocando em risco real de morte aqueles que lá estavam.

É o LEGADO do governo Silval Barbosa, deixado para nós por todos aqueles que aprovaram, acompanharam, não fiscalizaram, se locupletaram com os recursos desviados e ainda têm a cara de pau de defender algum “legado” deixado a esta cidade em seus programas eleitoreiros nos meios de comunicação.

Breve, enquanto este governo perdurar, mais um capítulo de “O Legado da Copa em Cuiabá – Parte 03…”