Deus disse: Vou ajeitar a você um dom.
Vou pertencer você para uma árvore. E pertenceu-me.
Escuto o perfume dos rios.
Sei que a voz das águas tem sotaque azul.
Sei botar cílio nos silêncios.
Para encontrar o azul eu uso pássaros.
Só não desejo cair em sensatez. Não quero a boa razão das coisas.
Quero o feitiço das palavras.
(Manoel de Barros)
Amigos…. Por ser uma etapa deste colóquio extremamente maçante para os não iniciados na pesquisa “stricto sensu”, tentaremos transformar o conteúdo técnico em prosa, mas estou convicto que dificilmente terei êxito.
Mas, vamos ver até onde eu posso ir e aonde isso vai dar….
“Quem anda no trilho é trem de ferro. Sou água que corre entre pedras – liberdade caça jeito.”[1]
Conforme a NBR ISO 14040[2] o colóquio a ser empregado nesta lide deve incluir a definição do objetivo e escopo. E segundo a NBR ISO 14044 “… As fases de definição do objetivo e escopo e de interpretação da avaliação do ciclo de vida enquadram o estudo, enquanto que as outras fases da ACV (ICV – Interpretação do Ciclo de vida e AICV- Avaliação do Impacto do Ciclo de Vida) produzem informações sobre o sistema de produto…”
Então….
Pretendemos avaliar o ciclo de vida da madeira utilizada na estrutura principal; a vedação da habitação composta de taipa de mão[3] e; a cobertura da casa composta por telha de barro. A fim de analisar os possíveis impactos ambientais da extração, uso, reuso e descarte deste material na reserva da biosfera.
Vamos lá…. O sistema de produto a ser estudado é a madeira estrutural (Piúva ou comumente conhecida como Ipê roxo)[4] com diâmetro de 21cm (DAP[5]).
A Piúva adulta no Pantanal de Mato Grosso apresenta comumente altura de 16 metros de tronco com casca quase lisa. É frequente em matas semidecíduas[6] e cerradão. Segundo a EMBRAPA a madeira possui densidade alta, sendo apropriada para:
[…] construções externas (moirão, dormentes, cruzetas, postes, etc.), para esquadrias e lambris, para trabalhos de torno, confecção instrumentos musicais e de artigos esportivos (bolas de bocha, boliche), acabamentos internos (tacos, assoalhos, degraus de escada, etc.), marcenaria, construção civil e hidráulica.
“Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.
Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão[…].
[…] Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!” [7]
É muito resistente a apodrecimento quando em contato com o solo e a cupins subterrâneos, apresenta igual aferro a cupins que atacam a madeira seca.
“Naquela tímida casa velha
Havia um cupim do início das eras.
Cupim este que tentava provar
O esteio de cedro daquela casa […] [8]
Conforme Schneider et al. (2000) a idade estimada da árvore com DAP de 21 cm normalmente utilizada no pantanal para construção de moradias, é de aproximadamente 17 anos, tendo um volume comercial de 0,2054 m3 (Tabela 1).
Tabela 1. Crescimento do diâmetro, volume comercial, incremento corrente anual percentual em volume comercial e fator de forma comercial.
Se posta em estufa para secar, o que não é o caso da madeira utilizada pelos ribeirinhos do Pantanal, a contração tangencial é de 6,3% e a radial de 4,7%, relativamente baixo para madeiras dessa densidade (Tabela 3). A madeira é considerada de fácil secagem, com um grau muito pequeno de empenamento, abaulamento e rachaduras nas superfícies ou nas extremidades.
Aqui, o saber pantaneiro se funde em tal alquimia com o saber acadêmico, que novamente o vernáculo pantaneiro se tornou fenomenologicamente uma arte, se constituindo em preciosas contribuições para a construção de uma racionalidade tão importante para a gestão da ACV, como vimos na “Parte 06” deste colóquio.
Esta madeira é ainda amplamente considerada pela população como remédio contra câncer. Possui lapachol, ipeína e tanino, casca amarga, adstringente, usada contra inflamação, mas é abortiva e pode deformar o feto.
O desenvolvimento da planta no Pantanal é rápido, alcançando mais de 3,5 m de altura aos 2 anos.
Tabela 3. Propriedades físicas da Piúva. Fonte: IBAMA[9]
Outra questão importante na avaliação do ciclo de vida é a função que o produto exerce, neste caso a madeira. Como podemos observar no croqui da “Parte 05” deste colóquio, a mesma exerce a função estrutural, conforme as propriedades mecânicas da Tabela 4.
Tabela 4. Propriedades Mecânicas da Piúva. Fonte: IBAMA
Desta forma, conforme planta da casa em estudos, será analisado o ciclo de vida de 23,73m3 de madeira Piúva (MP), distribuídos na edificação da seguinte forma:
Madeiramento dos Pilares:
– 6 peças de 21 cm com 3,30 mts. = 19,80 x 0,21 = 4,16 m3
– 3 peças de 21 cm com 2,50 mts. = 7,50 x 0,21 = 1,58 m3
– 2 peças de 21 cm com 3,00 mts = 6,00 x 0,21 = 1,26 m3
– 2 peças de 21 cm com 4,30 mts = 8,60 x 0,21 = 1,81 m3
Madeiramento da Viga Baldrame:
– 4 peças de 21 cm com 4,50 mts = 18,00 x 0,21 = 3,78 m3
– 2 peças de 21 cm com 4,00 mts = 8,00 x 0,21 = 1,68 m3
– 2 peças de 21 cm com 3,50 mts = 7,00 x 0,21 = 1,47 m3
Madeiramento das Travessas:
– 4 peças de 21 cm com 4,50 mts = 18,00 x 0,21 = 3,78 m3
Madeiramento da Cumeeira:
– 1 peças de 21 cm com 4,50 mts = 4,50 x 0,21 = 0,95 m3
Madeiramento do Frechal:
– 2 peças de 21 cm com 4,00 mts = 8,00 x 0,21 = 1,68 m3
– 2 peças de 21 cm com 3,50 mts = 7,00 x 0,21 = 1,47 m3
Madeiramento da Estrutura das Portas;
P1: Volume do Batente: ((Altura x 2) + largura) x espessura = ((1,82 x 2) + 1,08) x (0,09 x 0,09) 0,04 m3
P2: Volume do Batente: ((Altura x 2) + largura) x espessura = ((1,82 x 2) + 0,87) x (0,09 x 0,09) 0,04 m3
P3: Volume do Batente: ((Altura x 2) + largura) x espessura = ((1,46 x 2) + 0,95) x (0,09 x 0,09) 0,03 m3
Considerando que a altura média do tronco da Piúva no Pantanal é de 16 metros, temos: Volume do tronco da árvore (m3) [10] Área do corte horizontal na altura do DAP x altura do tronco da árvore.
Equação 01: V(tronco) x h
Onde: r = raio na altura do DAP e h = altura do tronco da árvore, temos:
V(tronco) 3,1416 (0,105)2 x 16 V(tronco) 1,74 m3
Para calcularmos a quantidade de árvores (Q) necessárias dividiremos o valor de MP utilizado pelo volume do tronco da Piúva.
Equação 02: Q = ME/ V(tronco)
Q = 23,73/1,74 Q 13,64 árvores
Onde podemos concluir ser necessário a derrubada para utilização de 14 árvores.
Vale ressaltar que se utilizássemos a Tabela 2 de Schneider et al. (2000) teríamos o volume comercial de 0,2054 m3, ou seja, somente é utilizado comercialmente de uma Piúva de 16 anos 0,2054 m3 de madeira. Assim sendo teríamos:
Quantidade de árvores necessária para construção da moradia pantaneira (Q) = Volume total de madeira necessária (VN) / volume comercial (VC) de cada árvore de 16 anos.
Equação 03: Q = VN / VC
Q = 23,73/0,2054 Q 116 árvores
Como o pantaneiro não utiliza a árvore de forma comercial, mas sim “artesanal”, ou seja, a utilização da madeira é feita sem quaisquer tipos de tratamento ou corte comercial, a equação que melhor define a quantidade de madeira realmente utilizada é a equação 02, cujo resultado foi confirmado “in-loco” através de entrevista com pantaneiros, ou seja, a utilização de 14 árvores.
Como podemos observar, a Unidade Funcional é metro cúbico.
Outra questão relevante e de extrema importância para ACV é a Fronteira do sistema, ou seja:
Massa: Retirada do produto, uso, reuso e descarte;
Energia: Quantidade utilizada para retirar o produto, transportar, confeccionar, aplicar, reutilizar e descartar;
Significância Ambiental: Emissão de poluentes emitidos da retirada ao descarte da madeira.
Então vamos lá….
Vamos estudar agora a “massa”, a entrada no sistema da matéria prima utilizada:
Como início do processo elementar, temos que as Piúvas se encontravam a cerca de 3 (três) quilômetros de distância do “canteiro de obras” e são retiradas com o deslocamento de 02 (dois) homens a pé e 01 (um) boi (carro de boi) até o local da escolha da árvore.
Então vamos aos famosos cálculos:
Um homem caminha no pantanal, em meio a trilhas, a cerca de 3 km/h. Ora…. Se 1 (uma) hora é igual a 60 (sessenta) minutos, e se ele (o homem pantaneiro) percorreu 3 (três) quilômetros, logo temos:
Tempo = = 60 minutos Os homens levam 60 minutos para chegar ao local do desmatamento.
Para derrubada de 01 (uma) árvore através de machado e desbaste das galhadas, o tempo mensurado “in loco” é de 8 horas.
Então, como ele tem que derrubar 14 árvores como vivos, teremos um total de: 8 horas x 14 árvores = 112 horas.
Maravilha!!!!!
Ôpa!!!! Mas ainda temos o deslocamento do tronco até a local da utilização do produto através de tração animal.
Então mais uma vez, vamos lá….
Um homem conduzindo um carro de boi, com capacidade para levar uma carga de 960 kg[11], caminha a cerca de 2 km/h, em meio as trilhas e picadas no pantanal.
Distância percorrida = 3 km
Logo: Tempo = = 90 minutos Os homens levam 90 minutos ou 1 hora e meia para chegar ao local da utilização do produto através de tração animal.
Os amigos leitores devem estar adorando esses cálculos, não é? Mas ainda não acabou…. Agora vamos calcular a carga:
Volume de madeira: 9,28 m3
Densidade: 0,89 g/cm3 ou 890 kg/m3
Capacidade do carro de boi: 960 kg
Temos:
Peso total de 23,73m3 = Volume da madeira x densidade = 23,73 m3 x 890 kg/m3 = 21.119,70 kg
Cálculo do tempo de transporte:
Como a capacidade do carro de boi é de 960 kg temos: Nº viagens = peso total / capacidade do carro de boi = 21.119,70 kg / 960 kg = 21,99 ou 22 viagens.
Se para cada viagem leva-se 60 minutos para ir ao local e 90 minutos para voltar, temos que o tempo total de transporte será de:
Ida = 22 vezes Ida = 22 x 60 min. = 1.320 min.
Volta = 22 vezes Volta = 22×90 min. = 1.980 min.
Total de 3.300 minutos, ou 55h 00min.
Ou seja, se o Pantaneiro Ribeirinho trabalhar 8 horas por dia ele levará praticamente 7 dias para transportar toda a madeira necessária para a construção do “esqueleto” da sua casa. Não havendo produtos intermediários do madeiramento principal da estrutura da casa.
Entretanto as galhadas grossas, médias e finas, produtos estes da derrubada da árvore, são utilizados como lenha para cozimento, construção de girau e outros artefatos domésticos do imaginário do pantaneiro.
A pergunta que temos que fazer é: A madeira é utilizada como na natureza ou existe alguma operação para transformá-la no seu uso?
Vamos lá….
O tronco é levemente aparelhado a machado para corrigir pequenas imperfeições formais e cortados nos comprimentos a serem utilizados na habitação, variando entre 2,40 metros a 4,50 metros.
Não há transformações físicas significativas nem químicas de qualquer espécie no produto.
Mas para a ACV também se faz necessário saber: Onde o processo elementar termina em matéria de produto?
Após o tempo de vida da habitação, mais especificamente o abandono do local pelo pantaneiro ribeirinho, o que normalmente só ocorre por motivos de alteração no curso do rio, ou por mudança do morador para a cidade, o madeiramento é reaproveitado na construção de outra moradia ou como palanque de cerca.
Estima-se que a madeira para esteio tenha um tempo útil de 100 anos nas condições climáticas do Pantanal Mato-Grossense na região de Poconé[12], até a mesma entrar em processo de decomposição e seja incorporada ao solo.
Quadro 4. Quadro síntese da Massa
Energia: Entrada de matéria prima

Principais fontes e sumidouros de gases de efeito estufa e processos em ecossistemas manejados. Fonte: IPCC, 2006[13]
Entrada de matéria prima:
- Deslocamento (homem) até o local (60 minutos): 320 kcal[14] x 2 (homens) x 22 (quantidade de idas) = 14.080 kcal;
- Derrubada e desbastamento através de machado (112 horas = 2.880 min.): 23.760 kcal (Tabela 5)[15] = x 02 homens = 47.520 kcal
- Deslocamento até a local da utilização do produto (90 min): 360 kcal x 2 (homens) x 22 (quantidade de voltas) = 15.840 kcal.
Total parcial: 77.440 kcal.
Tabela 5. Tabela eletrônica para Cálculo de Calorias Despendidas.
Fonte: http://www.cdof.com.br/nutri1.htm
Natureza das transformações e operações (uso e reuso):
Uso
Após a retirada e transporte ao local da obra, os pantaneiros utilizam os seguintes processos construtivos para a madeira de esteio:
- Não há transformações na madeira no processo. Ela é aproveitada como foi extraída da natureza.
Processo de construção: As ferramentas utilizadas são pá, enxada, serrote, serrotão, martelo e formão.
- Abertura de valas: Abertura de 14 valas de 0,50 mts de profundidade por 0,35 de diâmetro utilizando somente pá e enxada. Volume = 0,50 x 0,35 x 14 = 2,45 m3 de argila;
A argila é reutilizada ou espalhada no terreno para nivelamento, não possuindo quaisquer transformações.
- Tempo necessário: Para abertura das valas o pantaneiro gasta 120 min, desta forma somente existe o gasto de energia humana: 880 kcal x 2 (pessoas) = 1.200 kcal.
- Assentamento dos esteios: Depois de cortados a serrotão nas dimensões dos esteios (180 min) eles são assentados utilizando somente a força humana (960 min): Gastos de energia: 7.040 kcal x 2 (homens) = 14.080 kcal.
Total parcial: 15.280 kcal.
Total Geral = 49.090 kcal
Reuso
Os esteios poderão ser utilizados como palanques de cerca ou novamente como esteio em outra habitação. Como ainda não houve reuso do material, os estudos não podem ser realizados de forma efetiva, mas somente como estimativas.
Saída de matéria prima (onde o processo elementar termina em matéria de produto):
- Reaproveitamento da madeira para palanque de cerca
- Incorporação ao solo.
Quadro 5. Quadro síntese da Energia
Significância Ambiental:
Início do processo elementar:
Entrada de matéria prima:
Uma árvore derrubada deixa de fixar em média 2,0 m3 de CO2 por dia[16].
Cálculo:
Como foram derrubadas 06 árvores para utilização nos esteios, temos:
Total por dia de CO2 não fixado = 06 x 2,0 m3 = 12,0 m3 de CO2
A residência em estudo possui 50 anos, o mesmo tempo estimado de vida de uma Piúva no pantanal.
Temos então:
As Piúvas possuíam 17 anos quando foram derrubadas e haviam fixado cerca de 74.460 m3 de CO2 (17 anos x 12,0 m3). Logo temos que a quantidade total de CO2 não fixados pela derrubada da Piúva para a construção da casa pantaneira ao longo do tempo de vida útil da planta foi de:
50 anos – 17 anos = 33 anos = 12.045 dias
CO2 não fixados = 12.045 dias x 12 m3 = 144.540 m3 de CO2
Natureza das transformações e operações (uso):
Galhos grossos, médios, finos e folhas serão motivo de estudos posteriores.
Saída de matéria prima (onde o processo elementar termina em matéria de produto):
Todas as árvores quando morrem liberam o CO2 que acumularam durante a vida. Por isso, numa floresta madura, a quantidade produzida de CO2 (pelo apodrecimento das árvores) tende a ser igual à quantidade de oxigênio absorvido (pelas árvores jovens em crescimento). É uma conta que normalmente termina em zero.
- Incorporação da madeira ao solo por apodrecimento, ataques de fungos e insetos.
Temos então que a quantidade estimada de CO2 liberada na atmosfera pelo apodrecimento da madeira depois de 100 anos de uso será de 74.460 m3 de CO2 (17 anos de fixação do CO2 antes da derrubada)
Quadro 6. Quadro síntese da Significância Ambiental
Amigos leitores….
Existem outras fases dos estudos a serem feitos, mas como vocês podem perceber, esta pequena amostra da ACV nos revela que a mesma é um processo extremamente científico e detalhista. E para os não iniciados, acredito que maçante.
Não vou cansa-los mais, pois a ideia inicial era trazer apenas um pequena amostra, pois ainda teríamos que fazê-lo para a vedação da habitação composta de taipa de mão e para a cobertura da casa composta por telha de barro. E finalmente concluirmos nosso colóquio sobre a Desenvolvimento Sustentável: Habitação Ribeirinha Pantaneira
Fica aqui o desafio.
Assim…. Espero que tenham apreciado este colóquio e termino com o trecho de um poema “O livro sobre nada”, do nosso poeta maior…. Manoel de Barros.
“É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta.
Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário.
Sou muito preparado de conflitos.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
O meu amanhecer vai ser de noite. […]”
Agradeço pela paciência e perseverança a leitura.
As vezes quando se perde, se ganha. O importante é mostrar que você se importa….
Até breve…. 🙂
À memória de Lourenço F. de Oliveira… Pantaneiro Ribeirinho… Um homem que locupletou o Pantanal de Mato Grosso na sua incompletude.
Abriu as portas da sua singela e digna morada para me ensinar um pouco mais sobre a poética pantaneira e realizarmos importantes e imprescindíveis estudos para desenvolvermos este colóquio.
[1] Manoel de Barros
[2] Gestão Ambiental – Avaliação do Ciclo de Vida – Princípios e Estrutura.
[3] As paredes confeccionadas em taipa de mão possuem três elementos segundo os pantaneiros: esteio, barrote e ripa.
[4] Nome científico: Tabebuia serratifolia. Família: Bignoniaceae
[5] DAP = Diâmetro à altura do peito.
[6] A floresta estacional semidecidual constitui uma vegetação pertencente ao bioma da Mata Atlântica (Mata Atlântica do Interior), ocasionalmente também no Cerrado, sendo típica do Brasil Central e condicionada a dupla estacionalidade climática: uma estação com chuvas intensas de verão, seguidas por um período de estiagem.
[7] Vinicius de Moraes. A PORTA. Rio de Janeiro , 1970
[8] Poesia – O Cupim e o Cedro – Thiago Lucarini
[9] Fonte: http://www.ibama.gov.br/lpf/madeira/caracteristicas.php?ID=245&caracteristica=178 Acesso em: 24/05/2011.
[10] Utilizamos o símbolo “aproximadamente” por ter o tronco um formato levemente cônico e para facilitar os cálculos, pois a relação entre o DAP e o topo do tronco cônico neste caso estudado não se mostrou significativo.
[11] Reportagem do Diário do Norte. Disponível em: http://www.jornaldiariodonorte.com.br/site/cidades.php?cod=3970 Acesso em: 30/06/2011.
[12] Segundo o IPT […] Em ensaio de campo, com estacas em contato com o solo apresentou vida média de 8 a 9 anos (Lopez,1982) Em observações práticas, é considerada muito resistente ao apodrecimento (IPT,1989a). Entretanto, na residência em estudo, onde a madeira encontra-se fincada ao solo sem quaisquer tratamentos, a mesma já possui 51 anos (foi construída em 1960), e não há quaisquer sinais de apodrecimento ou ataque de fungos e insetos. Desta forma, a estimativa de 100 anos se baseou no estado atual do material e de entrevistas a pantaneiros locais que afirmaram essa durabilidade.
[13] Disponível em: http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp/public/2006gl/index.html Acesso em 30/06/2011.
[14] Considerando caminhada moderada de 3,0 mph, carregando objeto até 11,250 kg. Disponível em http://www.cdof.com.br/nutri1.htm Acesso em 30/06/2011.
[15] Considerando a atividade como “Ocupação: Construção” e peso = 90 kg (homem). Disponível em http://www.cdof.com.br/nutri1.htm Acesso em 30/06/2011.
[15a] Casa no Campo
[16] Fonte: http://www.admitfuture.com/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=19. Acesso em 17/05/2011.










