Desenvolvimento Sustentável: Habitação Ribeirinha Pantaneira (Parte 05)

Jacá pantaneiro. Foto: do autor

“Os sonhos que viveram numa alma continuam a viver em suas obras […]”
Gaston Bachelard

Aos leitores, peço licença pelos devaneios que faremos ao longo deste colóquio, mas a ciência e a poesia neste espaço pantaneiro se complementam em uma nova unidade de saber antológico. A poesia está ligada a alma e a ciência ao espírito, as ideias.

Enfim…. Dando continuidade a “parte 04”, ao recorte temático que nos propusemos a perpetrar sobre a bucólica habitação ribeirinha pantaneira, averiguamos que a mesma é normalmente construída a beira do barranco (cerca de 10 – 20 metros) ao longo do rio, mas jamais em suas curvas – pelas possíveis mudanças do seu leito devido principalmente a dinâmica das águas, em especial, pela alteração do nível das mesmas que podem causar com o tempo desbarrancamento.

É na curva do rio que a força, a energia das águas mais atua. A persistência ao longo do tempo é responsável por mudanças, alterando tanto o percurso de um rio, quanto e sobretudo os rumos de nossas vidas.

Mas…. voltando a implantação da moradia a mesma possui ainda, por estar próxima da água, a vantagem da mesma para uso pessoal, doméstico e transporte, uma vez que na época das cheias é praticamente o único meio de locomoção.

O rio que fazia uma volta
atrás da nossa casa
era a imagem de um vidro mole…

Passou um homem e disse:
Essa volta que o rio faz…
se chama enseada…

Não era mais a imagem de uma cobra de vidro
que fazia uma volta atrás da casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem. [1]

Segundo Bachelard “…. se nos perguntassem qual o benefício mais precioso da casa diríamos: a casa abriga o devaneio, a casa protege o sonhador, a casa nos permite sonhar em paz.”

Vejamos, e aqui vai uma crítica construtiva ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Segundo o IBGE uma moradia para ser considerada digna deve contar com uma básica infraestrutura como água encanada por abastecimento geral, saneamento básico e coleta de lixo.

Mas a moradia ribeirinha pantaneira não possui esta “básica infraestrutura”!…. Então ela não é digna? Percebemos então como esse conceito, que tanto lutamos por anos para qualificar as habitações que deveriam ser disponibilizadas para a população, é míope.

A moradia…. A casa não pode ser considerada como um objeto sobre o qual se pode  fazer julgamentos e devaneios que, conforme Bachelard:

“…. não se trata de descrever casas, de detalhar os seus aspectos pitorescos e de analisar as razões de seu conforto. É preciso, ao contrário, superar os problemas da descrição — seja essa descrição objetiva ou subjetiva, isto é, que ela diga fatos ou impressões — para atingir as virtudes primeiras, aquelas em que se revela uma adesão, de qualquer forma, inerente à função primeira de habitar.”

No Pantanal, todo espaço legitimamente habitado e vivido traz assim, como o cerne de uma aroeira frondosa, a essência da noção de moradia digna.

“Evocando as lembranças da casa, acrescentamos valores de sonho; nunca somos verdadeiros historiadores, somos sempre um pouco poetas e nossa emoção traduz apenas, quem sabe, a poesia perdida”.[2]

A holística, e por que não dizer, onírica habitação abriga o devaneio e protege o ribeirinho sonhador, permite ao pantaneiro sonhar em paz depois de um dia estafante, sob um céu abrasador, de trabalho a trabalho, no campo e/ou no rio.

“Quem quiser plantar saudade, trate de escaldar a semente.
Plante no solo bem duro, onde o Sol seja mais quente.
Pois se plantar no molhado, ela cresce e mata a gente.” [3]

A partir deste ponto, não pretendo ser somente crítico ou analítico. Pretendo inserir o aprofundamento necessário para que você leitor encontre sozinho, ao mesmo tempo, uma imagem, um símbolo e um conceito, para melhor poder enveredar pela tipologia habitacional ribeirinha no colossal espaço do mundo pantaneiro.

Ela, a tipologia do morar pantaneiro ribeirinho neste colóquio, possui duas peças com quartos e, separado – apartado delas – é construída a cozinha e um galpão para guardar as “traias”[4]. Em alguns casos encontramos um banheiro externo situado na “ilha”. Entretanto na habitação em esboço constatamos a não existência do mesmo, conforme croqui apresentado na “Parte 04”.

O design da “casa de barro” comum registrada em nossas visitas periódicas, é implantada longitudinalmente na direção norte/sul. Em planta baixa é um retângulo de cerca de 4,50 mts. x 7,50 mts. divididos em duas partes com dimensões próximas. O primeiro cômodo com área de 15,10 m2 utilizado como dormitório contém mobiliário simplório e rústico, rede para dormir e oratório.

Oratório…. É justamente porque as lembranças da casa dos nossos avós, dos nossos pais são revividas como devaneios que as moradias do passado são em nós imperecíveis. Assim como o é a casa ribeirinha no coração do pantaneiro e no canto de louvor dos pássaros ao entardecer no pantanal.

O segundo cômodo com área de 13,50 m2 que normalmente é utilizado como dormitório pelos filhos, neste caso específico como o morador não os possuía, servia para guardar os objetos pessoais que eram pendurados em um fio esticado de frechal a frechal.

Com cacos de mundo,
Paus e barro e sonhos,
Ergue-se o esplendor de uma morada […]
Um punhado de nadas,
É mobília do viver, […][5]

A edificação, ou melhor descrevendo, o lar possui duas águas com caimento para frente e fundos…. Fundos? O Pantanal não possui fundos! Então vamos corrigir…. Ela possui duas águas com caimento para o rio e outro para o campo.

Também possui duas únicas portas externas – uma para cada cômodo. A porta sul, voltada para o campo, se abre, com o ranger de um convite, e então subitamente vamos muito longe sob as asas das garças a pairar nas campos pantaneiros.

“ As portas que se abrem sobre o campo parecem dar uma liberdade atrás das costas do mundo.”[6]

Tuiuiú (Jabiru mycteria). Foto: do autor

Ela também possui duas pequenas janelas que servem de ilustração para a dialética do interior e do exterior, mas que a maior parte do dia permanecem fechadas para não permitir a troca de calor com o exterior.

Mas a noite….

Da lamparina a querosene
Acesa atrás da janela
Vigio o coração secreto da noite
E a alma do meu bem querer.

Em estrelas de ervas úmidas
Coaxam rãs pantaneiras. (do autor,2012)

Com um detalhe onírico, a reflexão nos coloca diante de um mundo de céu e água. Uma simples imagem descortina, aos nossos olhos, um mundo repleto de mistérios. Visto da pequena janela o pantanal é audição.

Quando uma estrela cai no escurão da noite
E um violeiro toca suas mágoas
Então os “óio” dos bichos vão ficando iluminados
Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado […]

Quando o amor começa, nossa alegria chama
E um violeiro toca em nossa cama
Então os “óio” dos bichos, são os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama […] [6a]

Diuturnamente ele se reconstrói. E o ribeirinho deste pantanal ao resolver os pequenos problemas, aprende a solucionar os grandes e se revigoram. Ficamos então convencidos de que não há nada insignificante no habitar do habitat pantaneiro.

Pantanal de Poconé. Foto: do autor

“…. Desde o início da tempestade, ventos violentos arrancaram parte do telhado. Tentaram arrancá-la, partir-lhe os rins, transformá-la em destroços, aspirá-la. Mas ela curvou o dorso e segurou-se firme à velha trave-mestra. Outros ventos vieram e, enfiando-se pelo rés-do-chão, se atiraram contra as paredes. Tudo se vergou ao choque impetuoso, mas a casa, flexível, tendo-se curvado, resistiu à fera. Sem dúvida, ela se prendia ao solo da ilha por raízes inquebrantáveis, daí porque suas paredes finas de pau-a-pique e de madeira tinham uma força que se afigurava sobrenatural….”[7]

Em uma topoanálise[8], ou seja, um estudo psicológico e sistemático da habitação e dos locais da vida íntima do pantaneiro, você leitor perguntaria: “O aposento era grande? O sótão era cheio de coisas? O canto era quente? De onde vinha a luz? Como, também nesses espaços, o ser sentia o silêncio? Como saboreava ele os silêncios tão especiais das moradias diversas do devaneio solitário?”

No pantanal inexiste o silêncio…. A quietude está somente em nossos corações.

Diametralmente oposto ao que ocorre na cidade, onde o mundo normalmente corre na horizontalidade da vida. Onde a agitação das médias e grandes cidades dissipam os sonhos, a esperança, quase que transformando o ser humano em Whatsapp, Facebook, Isntagram e Twitter…. No Pantanal se vive uma existência poética, o ribeirinho pantaneiro à noite, em seu quarto deitado na rede, transforma os sons da natureza, em vozes…. Em sinfonia.

“A voz de uma passarinho me recita.”[9]

Mas o que dizer do restante da casa? Constatamos também que a habitação pantaneira ribeirinha geralmente não possui sala. O “quebra torto”[10], almoço e jantar são feitos na cozinha externa a habitação e servidos a sombra das árvores ou sob o galpão.

Como a maioria das casas de barro não possui sala, as visitas são recebidas fora de casa, em bancos na sombra de árvores. De fato, a casa é pouca usada durante o dia, tanto pelos homens quanto pelas mulheres e crianças. As únicas atividades que ocorrem dentro de casa são geralmente o descanso e as refeições. O dia a dia é desenvolvido no terreiro, na roça e no rio. (Galdino, 2006).

Senhor, ajudai-nos a construir a nossa casa
Com janelas de aurora e árvores no quintal –
Árvores que na primavera fiquem cobertas de flores
E ao crepúsculo fiquem cinzentas como a roupa dos pescadores. [11]

A casa pantaneira se veste de arbustos e se maquia de garças,  papagaios, araras e andorinhas ao pôr-do-sol.

Após a descrição, de certa forma fenomenológica cognitiva, chegou o ocasião de descrevermos sob o olhar da linha do raciocínio racionalista da ciência, a síntese do processo construtivo da habitação pantaneira ribeirinha.

Mas não podemos esquecer que “…. a ciência começa mais com um devaneio do que com uma experiência, e são precisas muitas experiências para afastar todas as brumas do sonho…”[12]

E agora é chegada a hora de trabalhar de sol a sol na construção da holística casa pantaneira. Vamos lá….

Após a escolha do local a beira do barranco, o pantaneiro ribeirinho na época da seca (maio a outubro) constrói, como já fartamente comentado, uma espécie de “ilha” com pranchões de madeiras serradas no local (comprimento e largura variados, mas com espessura de cerca de 5 cm.) escorada por troncos de moirão (  15 cm) ou vigotas de 12 x 12 cm., que podem ser de Piúva ou Aroeira – madeiras estas encontradas próximas a sua territorialidade, com densidade necessária para suportar o ataque de insetos e as alternâncias de cheias e secas periódicas.

Dando continuidade ao trabalho, preenche o interior do “curral” com o barro extraído diretamente do barranco a sua volta. O ribeirinho, com a referida retirada, esculpe uma rampa até o rio para facilitar o acesso ao mesmo e a ancoragem das canoas utilizadas para pesca. Assim como o entrada ao rio para pegar água, banho e limpeza do peixe pescado e utensílios domésticos.

Pranchões e estacas para contenção do arrimo da “ilha”. Fonte: do autor.

Concluído o processo de construção da “ilha”, o pantaneiro ribeirinho, antes de iniciar a estrutura propriamente dita da casa, coleta no pantanal, e estoca na ilha, a matéria prima necessária à confecção de todo o madeiramento da casa.

“[…] na solidão ativa, o homem quer cavar a terra, furar a pedra, talhar a madeira. Quer trabalhar a matéria, transformar a matéria. Então, o homem não é mais um simples filósofo diante do universo, é uma força infatigável contra o universo, contra a substância das coisas.”[13]

O ribeirinho pantaneiro inicia na época da seca a construção propriamente dita da habitação fincando no solo, neste colóquio, 13 (treze) esteios de Piúva (pilares) amarrados por um vigamento de madeira (baldrame – também de Piúva) em toda a periferia e na divisão dos aposentos, assim como as amarrações dos frechais encaixados e/ou apoiados nos esteios.

Por fim, assenta a madeira da cumeeira ( 20 cm), os portais e batentes das janelas. Pregam-se os caibros e ripamentos, (todos confeccionados e serrados no local), ficando o “esqueleto” da habitação quase acabado. Por fim, assentam-se as telhas de barro e a casa está pronta para receber seu morador, após a confecção do barrote.

Croqui da habitação ribeirinha pantaneira assentada na “ilha” e seu madeiramento. Fonte: do autor

O barrote pantaneiro é o conjunto de peças de madeiras com diâmetro aproximado de 1,5 cm encaixados na viga de madeira (do baldrame até o frechal), posicionadas na vertical e separadas cerca de 1cm uma da outra que junto com as ripas (madeiramento fino confeccionado por lascas de bambus – assentados na horizontal distando cerca de 20 cm entre elas), são amarrados por cipós, uma as outras formando a malha que vai segurar o barro.

Detalhe do barrote. Fonte: do autor.

Devemos destacar que toda madeira retirada do pantanal, por ocasião da construção da habitação (ano aproximado de 1950), foi trabalhada empregando: machado, serrotão, serrote e formão. Transportada por junta de boi e/ou cavalos até o local de sua utilização, não sendo empregado nenhum tipo de maquinário emitente de CO2 ou que necessitasse da utilização de água para confecção das peças [14].

O barro utilizado pelo pantaneiro para preencher o barrote é o existente no barranco próximo a sua casa e que possui “liga” conforme ponderou o morador local, no qual o ribeirinho aplica ainda úmido.

Fátuo observar que este é um importante detalhe por ser um dos itens que definem a sua territorialidade.

Após secar no barrote, formam-se rachaduras que o pantaneiro as preenche novamente com barro. Ao final do processo que demora cerca de um dia, pois nesta ocasião chamam-se os vizinhos para ajudar – muxirum [15], o pantaneiro espera o material curar por cerca de 7 (sete) dias e inicia-se o processo de acabamento ou reboco.

Para a utilização do reboco, o pantaneiro ribeirinho procura “barro arenoso” que é misturado à “excremento de vaca” ainda úmido formando uma pasta que é aplicada na parede possibilitando acabamento fino da mesma, eliminando as rachaduras existentes com a cura.

Ao final de todo o processo a parede da habitação ribeirinha pantaneira ficará com cerca de 15 – 20 cm e temos a residência pronta para o morar, pois não há tratamento para o piso, sendo este de barro batido.

Esta transformação da espaço/tempo em moradia é simultaneamente material e espiritual. E desta forma, poderíamos ir além e apresentar, de forma simbólica, o pantaneiro ribeirinho como um alquimista, pois ele projeta a sua essência na matéria que ele manipulou, neste caso o barro nu e cru em morada do viver.

Também, e não devemos esquecer, de destacar nesta fase da concepção da habitação a questão relacionada ao meio ambiente, pois este desempenha um papel fundamental na tipologia da casa ribeirinha do pantanal de Poconé e nos condicionantes bioclimático.

A mesma como já dito anteriormente, possuidora de pequenas aberturas, também tem sua altura correlacionada às questões climáticas de temperatura e umidade do ar, em uma região quente e úmida na época das águas e quente e seca na época da seca.

Tivemos ainda a oportunidade de verificar que existe uma grande variação entre a temperatura externa do Pantanal e o interior da residência construída pelo pantaneiro de taipa de mão. A variação da temperatura interna na residência de taipa e muito menor, se comparada a temperatura externa, no horário entre 08h30min e 18h30min, chegando a uma diferença de 6,7o Celsius as 13h00min.

Mas, a sensação térmica ocorrida no mesmo período é muito maior. A temperatura externa, alcançou 36,7oC de sensação térmica contra 24,5oC no interior da habitação, ou seja, uma diferença de 12,2oC.

A casa ribeirinha teve, ainda em nossas observações, uma variação de apenas 6,7oC (26oC a 32,7oC) no dia quente e 4,5oC (24oC a 28,5oC) no dia frio enquanto as temperaturas externas variaram (11,5oC) dia quente / (9,6oC) dia frio e a sensação térmica (18,9oC) dia quente e (13oC) dia frio.

Muito interessante notar, apesar do pé direito muito baixo sem qualquer tipo de forro, a pequena variação de temperatura durante o decorrer do dia, tanto no tempo quente quanto no tempo frio, da temperatura do interior da habitação ribeirinha pantaneira em comparação com a temperatura externa e a sensação térmica.

Sendo assim, estes dados coletados em nossas diversas visitas, se fizeram necessários e tiveram como intuito o estudo da dinâmica pantaneira e a influência climática, nos períodos de secas e cheias nas habitações ribeirinhas, e sua sustentabilidade social.

Entretanto, para efeito de análise do ciclo de vida da habitação pantaneira ribeirinha se fazem necessários outras observações correlacionadas com a sustentabilidade da região, e que veremos na “Parte 06” deste colóquio.

Até lá….

[1] Manoel de Barros

[2] Poética do Espaço – Bachelard

[3] Maomé (Mohammed) (570 – 632) foi um profeta muçulmano e fundador do islamismo.

[4] Linguajar pantaneiro – Conjunto de equipamentos para pescaria (ou montaria).

[5] César Saullo e Regis de Moraes. Aldeia de Minas – Tapera Branca. 3ª ed. Cuiabá, MT. Carlini & Caniato, 2008.

[6] Ramon Gomez de Ia Serna, Echantillons, ed. Cahiers Verts, Grasset, pág. 167

[6a] Almir Sater. Um Violeiro Toca

[7] Bachelard. A Poética do Espaço

[8] Termo utilizado por Bachelard no livro: Poética do Espaço

[9] Manoel de Barros

[10] Termo utilizado pelo pantaneiro para designar “café da manhã consistente”.

[11] Manoel de Barros

[12] La psychanalyse du feu. Paris: Gallimard, 1969. p. 44.

[13] La terre et les rêveries de la volonté. Essai sur l’imagination des forces. Paris: José Corti, 1948. p. 29.

[14] A Avaliação do Ciclo de Vida – ACV da habitação ribeirinha pantaneira será motivo de detalhamento em outro momento deste colóquio.

[15] Muxirum: Trabalho realizado em grupo (em mutirão) no qual a família contemplada oferece um almoço para os colaboradores. Do Glossário Cuiabano de Pedro Rocha Jucá – Jornalista Profissional desde 1961, registrado sob o nº MTB-47 MT. Endereço eletrônico: prjuca@terra.com.br

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About Eduardo Cairo Chiletto

Arquiteto e Urbanista - Presidente da Academia de Arquitetura e Urbanismo-MT. Coordenador Nacional de Projetos da PAGE - Brasil (2018 - 2023). Secretário de Estado de Cidades-MT (2015-2016)... Conselheiro e Vice-presidente do CAU/MT - Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso (2015-2017)
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